Friday, October 21, 2005
Um pequenino conto de fadas
Aproveitando, uma vez mais, essa grande inspiração e amizade de seu nome M, aqui está um contozinho para a petizada, graúdos e afins..
Era uma vez um rapaz que pediu a uma rapariga: "Casas comigo?"
A rapariga disse "NÃO"
E o rapaz viveu feliz para sempre, e foi à pesca, à caça, jogou golf e bebeu cerveja sempre que quis.
Fim
Thursday, October 13, 2005
Monday, October 10, 2005
Thursday, September 29, 2005
Os sonhos também são feitos disto
Obrigada ao meu querido e estimado colega e amigo Mike.
Para mais miminhos, visitem:
http://www.misteriojuvenil.com/piratas_fa.htm#
Tuesday, September 27, 2005
Os ténis Sanjo
Uma das mais deliciosas memórias da minha meninice é o período pré-escolar.
Levantava-me cedo, comia um prato de farinha Pensal, sabor a cacau. Saía de casa com a minha mãe e lá íamos.
Os cadernos pretos que, num futuro próximo, seriam forrados com a Bravo (claro que, nessa época a revista vinha em alemão e apenas servia para recortar os Duran Duran, Nick Kershaw e os KajaGooGoo). As bics novas, a borracha verde da Pelikan e um daqueles lápis amarelos e pretos, nº2 como convinha. Nessa altura já não precisava do frasco de cola Cisne, uma cola branca e pastosa que cheirava a pedreiro. Tudo isto era muito excitante,mas o clímax surgiu quando a minha mãe me comprou uma mochila da Palmers, amarela e linda!
Que resistente era, muitas vezes vinha com ela a arrastar pelo chão, assim à guisa de cãozinho, topam?
O primeiro dia de aulas era sempre um misto de náusea com euforia. Mal conseguia domar aquelas borboletas no estômago. Nesse dia nem me atrevia a comer bolicao, nem aqueles bolos chamados de "Pastelaria Fresca", uma espécie de chouriço de chocolate, recheado com sucedâneo de creme de pasteleiro.
Tentava reconhecer os repetentes da escola, tarefa bem fácil na escola onde andei.
Os cábulas andavam a rondar a escola, tipo cerco. Armavam-se em extensões de contínuos, os imbecis. Outros andavam a jogar ao alho, viam-se as primeiras cabeças partidas e ainda nem as aulas começavam. Até as lagartixas lhes iam comer à mão.
Por volta da hora de almoço,os grupos já estavam formados. Era feliz. Contudo, ainda hoje um pensamento me atormenta, porque raio a minha mãe nunca me comprou uns ténis da Sanjo?
Friday, September 23, 2005
Wednesday, September 21, 2005
Viva V
O Tempo..
Acende mais um cigarro…o cinzeiro a abarrotar diz a noite já vai longa. Um manto negro estende-se sobre o céu, iluminado por algumas estrelas que teimam em lá estar.
Passou os dedos pelo cabelo e esfregou a nuca. Sintomático que algo vai mal.
Esta noite é uma entre tantas. Mais uma noite em claro, insónia na certa. Está ansiosa, o coração palpita no pescoço, na testa, no peito.
Sem aguentar a agonia de estar entre quatro paredes, sai de casa a correr. Respira fundo, inala com tanta força que o peito quase rebenta. Inalando vai contendo as lágrimas. Inala e empurra-as para dentro, pelo menos por enquanto.
Sai e mete-se no carro, roda a chave e deixa-se levar pela noite, sua confidente, sua amiga e também o seu maior pesadelo.
Ainda não percebeu se a ama ou odeia. Como tudo o resto.
Parou o carro. Recosta o banco, abre a janela e olha para o tecto do carro. Liga o rádio ,mete um cd. Como qualquer mulher deprimida, escolhe a música mais triste que encontra.
Fecha os olhos, pensa numa solução. Mas não existem fórmulas matemáticas ou mágicas. A ciência borrifou-se para ela.
Acende mais um cigarro, mais uma esfregadela na nuca. Agora sim não inala, deixa as lágrimas saltarem-lhe dos olhos. Saltam, dançam, rebolam.
Sente-se numa espiral. Estonteada e confusa abre, ainda mais a janela, e mete a cabeça de fora, mas nem brisa há. Nem o tempo ajuda.
Anda há tempo demais a adiar o inevitável. Pega no telefone, escreve uma série de palavras e apaga, fica nisto uns vinte minutos.
Decide-se, escreve a mensagem e memoriza-a para a enviar mais tarde, muito mais tarde. Talvez daqui a uns anos.
É sempre a mesma coisa, nunca faz nada atempadamente, constantemente a fazer expirar os prazos da sua vida. Cobarde! Prefere sofrer do que arriscar, é ridícula esta mulher!
Roda a chave do carro e ruma até casa. Deita-se na cama e pensa em voz alta “por que não lhe disse que ele nunca foi uma chama na minha vida, mas sim o fogo”
Dá uma reviravolta na cama.
Hoje já é tarde demais!!
Tuesday, September 20, 2005
Obrigada M
Uma vez mais, a minha amiga M me ofereceu um rebuçadinho, desta vez "Duo Ouro Negro" nos seus tempos de glória.
Friday, September 16, 2005
Doce nostalgia, a sequela
Após ter recebido estas duas fotos através duma grande amiga minha, de seu nome M, senti necessidade de dizer qualquer coisa.
Confesso que me enterneceram o coração.
Dino Meira e Paco Bandeira no seu apogeu. Naquela época os grandes colarinhos nasciam para todos. Os óculos de massa carregada e grossa dominavam a moda, assim tipo, baladeiros sem poesia. Dava um ar intelectualóide pós-25.
Naquelas décadas era normal ser-se feio.
Nos entrefolhos dos colarinhos, guedelhas e bocas de sino pairava uma certa dignidade que se perdeu. Havia o Júlio Isidro, esse "caça talentos" que, segundo levantamentos recentes, ajudou a descobrir os Pink Floyd .E não me estou a referir aos Diapasão.
Havia o Luís Pereira de Sousa com os seus jogos de Verão, o Sérgio e o Madi.
E hoje? há o Carlos Ribeiro, a Micaela, a Ágata, a Rebeca e os D´Zrt.... Chuiffff, chuifff, peço desculpa mas não me contive, estou com um nó no peito. Vou só ali dentro ter um ataque de nervos e espancar alguém, já volto..
Wednesday, September 14, 2005
Caezinhos e lambidelas
Desde que me lembro de ser gente, sempre quis ter um cão.
Os motivos variavam com a idade, com a disposição, enfim..com a vida!
Quando era criança, gostava da ideia de ter um cão para rebolar no chão, para me acompanhar nas brincadeiras, nos joelhos esfolados, até para me roer as bonecas.
Até ao dia em que a minha tia arranjou uma cadelinha muito esperta, a Margarida. Uma linda e traquinas Serra D´Aires, que fez parte da família por uns bons 14 anos.
Brinquei e aprendi muito com ela, foi a minha primeira experiência directa com um animal. Creio que os peixes que eu, inocente e inconscientemente, enventrava e cortava às postas não contem para esta estatística. Foi uma fase em que tinha a certeza que o meu destino seria atrás duma banca a vender peixe, era eu uma miúda de 7 ou 8 anos.
Apesar de ter uma irmã, habituei-me a brincar sozinha. A diferença de idade não lhe permitia ocupar qualquer parte do córtex comigo.
Aliás, não só me habituei, como gostava. Desde cedo revelei ser uma criança e, mais tarde, uma adolescente solitária e metida comigo mesma.
Uns largos anos mais tarde, a Margarida foi para o Paraíso dos Cães e eu fiquei devastada. Uma vez mais, não mostrei o que sentia, guardei a mágoa, as lágrimas e o tempo foi passando.
Habituei-me de tal forma a esconder, a conter e a reprimir as minhas emoções, que extrapolei isso para toda a minha vida.
Aí surge o motivo mais macabro e maquiavélico de querer ter um cão. Cheguei à conclusão que, uma das formas de conseguir despejar as minhas emoções é tendo um cão, um animal que me ouça sem me fazer perguntas, que me dá carinho e amor em troca do mesmo. Uma relação de reciprocidade sem quaisquer segundas ou terceiras intenções. Amor e lealdade.
Tudo isto porque, desde há uns meses, que tenho uma cadelinha na minha vida, a Pipa.
Meiga, amiga, dócil e muito, mesmo muito esperta!
Até tem direito a um espacinho na net. Juntei-me com duas amigas, também elas adoradoras de cães, em especial cadelinhas e fizemos um blog dedicado a estes amigos tão especiais.
O blog foi inaugurado hoje e será composto de fotos, elas são muito vaidosas, histórias e experiências.
Monday, August 29, 2005
Blog obrigatório
Há uns tempos, um amigo enviou-me o link de um blog. Desde então, sempre que posso, vou lá espreitá-lo. É um dos meus favoritos:
http://postsecret.blogspot.com/
Friday, August 26, 2005
Hoje, sexta-feira!!!!
Há dias assim, quando cheguei tinha um mail à minha espera. Ora, vejam lá o que apareceu no blog do Nuno Markl
http://nunomarkl.textamerica.com/?r=3152845
Wednesday, August 24, 2005
Como manter os níveis de insanidade mental
Muita gente se questiona se haverá algum método para assegurar a sua insanidade. Ora, tendo isso em conta, aqui vão algumas dicas que poderão destruír a vossa integridade e credibilidade pública, mas que ajudar-vos-ão a manter a vossa loucura.
Este documento está incompleto, mas Lavanda encarregou-se de enviá-lo completo, é só espreitarem nos comentários..
1) No seu horário de almoço, sente-se no seu carro estacionado, ponha os
óculos escuros e aponte um secador de cabelos para os carros que passam. Veja
se eles diminuem a velocidade.
2) Sempre que alguém lhe pedir para fazer alguma coisa, pergunte se quer
batatas fritas a acompanhar.
3) Encoraje os seus colegas de sala a fazer uma dança de cadeiras
sincronizada consigo.
4) Desenvolva um estranho medo de agrafadores.
5) No verso de todos os teus cheques escreva "Referente a suborno".
6) Termina todas as suas frases com "de acordo com a profecia".
7) Pergunte às pessoas de que sexo são. Ria histericamente depois delas
responderem.
8) Quando sair dinheiro da caixa automática, grite.
9) Diga ao seu chefe "não, são as vozes na minha cabeça".
10) Todas as vezes que vir uma vassoura, grite "Amor, a tua mãe chegou!".
Ahhh, pois é...tomem lá o ding, ding, dong
http://wm.warnermusic.com/Sweden/Svenskt/gunther_dingdongsong_hi.wmv?MSWMExt=.asf
A melhor ilustração de artistas, visitem:
http://www.zonicweb.net/badalbmcvrs/index.htm
Tuesday, August 23, 2005
Novas tendências
Nesta estação, pode e deve usar este livro como o acessório perfeito para o seu tailleur. Seja homem, mulher ou outro, este livro é o adereço para o mortal do sec XXI, para o ente que está à frente, para todos/as pós-modernos.
Tem inúmeras utilidades entre elas, a sua leitura. Além do mais, o seu hilário e charmoso autor, promete horas de diversão. É realmente a Bíblia pós-moderna, com menos violência. Excelente escolha para qualquer estação.
Excelente edição, encadernação de luxo, pintada à mão pelo Grupo de Pintores de Sta Maria da Feira
(este produto não foi testado em humanos, apenas em animais)
Tipos Porreiros
Há bastante tempo atrás, falava-se muito na dobragem dos filmes. Em prol do analfabeto e/ou do leitor lento e desatento, conjecturou-se dobrar tudo o que fosse filme.
Ora, este tema veio-me à mente pois, não há muito tempo, ouvi duas senhoras a comentar o quanto seria bom e, passo a citar: “não haverem cá legendas”
O assunto ficou adormecido, assim tipo…. codfish waters (águas de bacalhau), como é apanágio lusitano.
Mas, na minha cabeça, algumas sensações despertaram: medo, receio, pânico, só de sonhar que isso pudesse acontecer.
Até à escolha dos actores, só poderia dar em algo medonho e sinistro.
Dobrar o Bob de Niro ou um Al Pacino não é o mesmo que dobrar o Pumba ou o Buzz.
Sem tirar o mérito a quem o faz, fez ou venha a fazer.
Sem querer, imagino o que seria ver alguns dos filmes do meu personal top 10 , falados em português. Exemplifico com o meu adorado “Goodfellas”
Analisando o que se vai fazendo, o sotaque de Brooklyn seria substítuido por um sotaque transmontano ou alentejano (fica sempre bem homenagear, nem que seja através da criminalidade e do palavrão) e, daí para a frente, era só fazer o casting.
Dependendo do orçamento, imaginemos que era muito baixo (para nos podermos divertir um pouco)..
O papel do Ray Liotta seria dado ao Vitor Espadinha, um homem precisa de trabalhar e as tascas custam dinheiro.
O Joe Pesci..Bom, escolha mais elaborada e rigorosa, provavelmente, seria ao Fernando Mendes.
Se virem bem, o timbre de voz até é parecido. A célebre cena do Copacabana, em que o Liotta atenta na façanha do Pesci que, ao vê-lo rir, afirma “what am i? a clown? Do i fucking amuse you”, em que dobrado nos nosso cinemas seria do tipo.. “olha lá (fungadela) mashhh sou algum palhaç´ó, levas mazé um biqueiro nessa boca, parto-te todo”. Bonito, não acham?
Se tiverem mais ideias, não hesitem. Enviem por mail ou, postem-nas aqui mesmo!!!!! Nós gostamos é do degredo!!!!
Rendez Vous
Não resisto a partilhar, uma vez mais, aquele que, na minha opinião, é o registo mais importante da História de Portugal.
Segundo levantamentos recentes, esta foto está no mesmo patamar de importância do Tratado que retirou o óleo vegetal do atum em lata, alterando para azeite virgem, acidez 0,5.
(sim, este tratado existe)
Podereis interpretar este diamante como um jogo.
Tentai adivinhar quem são...
Ide agora...
(se se sentir arrojado, clique na imagem para tamanho real)
Saturday, August 06, 2005
Podemos prever os chavões??
Estou de regresso com os meus pensamentos, desabafos e escritas tontas...
Uma das coisas que não gosto são chavões, não gosto e pronto. Embirro com eles, especialmente, quando são "metidos" à papo seco numa conversa qualquer, em jeito de remate ou de conclusão.
Hoje em dia, o português não só desperdiça água, como desperdiça a sua criatividade. O problema não está em recorrer a uma frase ou frases ditas por outrém, mas sim na quantidade esgotante e pornográfica de vezes que se usa.
Mais que simples anúncios ou artistas, a televisão tornou-se no guru do calão de rua..E quem diz rua, é como quem diz transportes públicos, empresas, hipermercados, cafés e afins.
Geralmente duram pouco tempo, é coisa para ficar um mês ou dois na retina e na língua, depois desaparece.
Há alguns com graça, outros sem graça e há aqueles que não têm gracinha nenhuma, mas ninguém escapa deles.
Esta introdução serve para partilhar convosco aquilo que eu chamo de "the next big thing"..Sim, é um conceito que está muito na moda, aprendi na Oprah.."The next big thing" é tudo aquilo que, supostamente, vai ficar na berra num futuro próximo.
Por isso, quero que testemunhem o meu palpite quanto ao próximo "big thing"..Uns falam, falam depois e um já a seguir mais tarde, finalmente vos digo...
O próximo chavão vai ser : "Thank you very nice"
Sim, essa frase vomitada por essa personalidade intelectual portuguesa, Zézé Camarinha..Meus amigos, o homem pode usar, chular e maltratar mulheres mas não bebe, nem fuma!! Não brinquemos com assuntos sérios.
Já vi o anúncio umas quantas vezes e admito que me ri.
O macho latino às portas do declínio, investe agora na sua faceta de empresário. Empresta a cara, o corpo e o inglês à indústria do Rajá..Está muito bem!!
Mesmo tendo retirado do mercado o Popsi e o Pé, a Olá continua a ser uma instituição. O Camarinha não ia apoiar nada, excepto em algo onde pudesse meter a sua boca.
Meus senhores, é serviço público.
Friday, July 15, 2005
Alles Klar
Parafraseando esse ícone da comédia brejeira, de nome Canty- o Cantinflas português..
Bom dia, boa tarde ou boa noite, consoante a hora em que lerem este meu 4º post. (vide a panóplia interminável de cassetes deste artista do penico e da malagueta)
Ora aqui estou para comunicar que, a partir das 20h de hoje, entro de férias. Não é que fique histérica ou demasiado ansiosa com a ideia de ter férias. Basicamente, eu acredito que são para descansar, para fazermos aquilo que nos apetecer.
Fazer tudo, excepto acampar ou parque de campismo. Não sei, faço alergia aos campistas agudos e ao cheiro a suor..É terrível, fico com uma espécie de Sindroma de Tourette, dá-me para o insulto, tipo um eczema linguístico. Após o ataque, durmo vários dias.
Sei que é arriscado dizer isto em público, como tal, peço desculpa por ferir a sensibilidade das 3 pessoas que lerem isto.
Quanto a acampar em plena natureza, digamos que é a mesma relação que tenho com o bitoque (adoro-o mas não significa que durma com ele). Não é que não goste da Natureza, apenas respeito o seu espaço e não privo com ela. A ideia de esfregar folhas onde o sol não brilha não me fascina..VIVA O PAPEL HIGIÉNICO (de preferência o macio).
Dia 01 de Agosto estou de volta. Regressarei com mais pujança, efervescência e histórias para contar.
Vou segura e confiante pois já consultei o meu Borda d´Água. É um bom momento para semear os meus repolhos, alles klar?
Até breve
Miss Spinne
Thursday, July 14, 2005
Aqui e agora...
Uma das sensações mais ingratas e dolorosas é a perda .Seja de alguém, da esperança, duma ideia, o que for, até mesmo da chave da vossa casa.
Sentir que já não é nosso, que está suspenso no ar, vazio, à mercê de tudo e todos, em suma, não nos pertence.
Pode passar a ser de alguém, de ninguém, mas já não é teu!
Dói, corrói, mói….
Poderei falar-vos do quanto é difícil perder alguém. Não por negligência, mau feitio, descuido, desatenção, nem mesmo pela senhora da foice enferrujada.
Mas sim, alguém que se vai embora e bate com a porta do vosso coração, bate com a mesma intensidade com que fecha umas portadas escancaradas por uma corrente de ar, das fortes!
Bate com a porta, esfrega os pés no vosso tapete e ainda pede para ser acompanhado.
Como é que se escolta alguém que vai desaparecer da nossa vida? Como lhe podemos dar o braço se queremos que fique?
Tshhh, é preciso ser descarado, não acham? Ou tem muita lata ou já se lhe acabou o Amor.
Mas, quando se acaba o Amor, aquilo que sentimos não chega para os dois? Não podemos dizer que está tudo bem?
Fingir que não somos possessivos, que as crises são normais, que a paixão arrefece…Faze-lo acreditar que a chama dele, agora feita em cinzas, é sintomática do stress, que é culpa dos outros, NUNCA nossa!
Mas não é! É claro que não é!
A nossa labareda, aquela que nos fazia vibrar, estremecer ao mínimo toque, olhar, cheiro, pensamento até..A nossa labareda, que agora é só minha, vejo-a arder. Não ficou cinzenta.
Tento convencer-me que volta, que reconsidera, que ainda me quer. Mas a ampulheta não pára, os grãos de areia juntam-se e nem uma notícia, nem uma saudade, nem uma procura.
Mesmo assim desculpo, invento, justifico-me para não encarar o que está diante dos meus olhos. Armo birra e jogo à cabra-cega, ato o lenço à volta dos olhos.
Até ao dia em que o nó se desfaz, descubro o que me rodeia e encontro-me. Preparo-me e pulo, salto da cúpula e vejo o que me espera.
Eu….
www.leagueofgentlemen.co.uk
Mais um dia que passa....
Muitas vezes, aquilo que sentimos e que queremos dizer já foi dito por outros. Aqui está uma dessas situações....
Parece dramático, trágico até..Parece que o chão nos foge dos pés, mais rápido que a nossa sombra..
"Não foi o cinismo, não foi a mentira, não foi a desilusão, não foi o desatino...
O mal que ele me fez é rir-me de mim mesma... Carne pervertida que me apunhalou. Amá-lo para quê?
O meu drama não tem nada de confuso ou complicado. É o drama de quem ama sobressaltado e na descrença iludida não confia num abraço, num olhar, numa promessa, pois só encontrou no amor a transitória certeza de ter vivido."
Wednesday, July 13, 2005
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