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Monday, July 07, 2008
Friday, June 22, 2007
Adeus
"(...) Acreditava,
Porque ao teu lado
Todas as coisas eram possíveis (...)
Tenho a certeza
De que todas as coisas estremeciam
Só de murmurar o teu nome
No silêncio do meu coração"
in Adeus, Eugénio de Andrade
Friday, November 10, 2006
Monday, November 06, 2006
Ornatos Violeta - "Ouvi Dizer"

Wednesday, August 23, 2006
Existe uma pessoa que consegue influenciar a minha disposição. Tem o poder de me deixar bem ou mal disposta com uma frase, uma palavra.
É um ditador das minhas emoções!
Ainda não consegui contrariar essa tendência.
Depois de vários dias de montanha russa e silêncio, hoje tive uma chamada.
Devia ter-me mantido calada e sossegada, ninguém me mandou mendigar por atenção e afecto, pois não? Olha, bem feito para mim.
Depois duma conversa inútil, frustrante e com uns décibeis acima da média, vi!...Pela primeira vez em anos, vi! Percebi!
Atingida por um cogumelo atómico, não fugi, não me escudei, nem sequer me baixei. Fiquei parada a vê-lo caír..CABBBUM!!
Finalmente conheci como me vê, o que sente, o que quer, o que não perdoa, o que não lembra e o que não esquece.
Acreditava nas minhas boas acções, que dar o meu sentimento mais puro e honesto fosse mais importante que um erro, afinal não é! Pelo menos, para uma pessoa não! Tudo resumido por um erro, TUDO! O meu carácter, a minha personalidade, a minha dignidade, eu!
Assim mesmo, não consigo deixar de senti-lo, querer, desejar..É um vício maior que a minha força e vontade.
Aprendi a adora-lo, não aprendi a deixa-lo!
Wednesday, July 19, 2006
Quero-te abraçar
Wednesday, September 21, 2005
O Tempo..
Acende mais um cigarro…o cinzeiro a abarrotar diz a noite já vai longa. Um manto negro estende-se sobre o céu, iluminado por algumas estrelas que teimam em lá estar.
Passou os dedos pelo cabelo e esfregou a nuca. Sintomático que algo vai mal.
Esta noite é uma entre tantas. Mais uma noite em claro, insónia na certa. Está ansiosa, o coração palpita no pescoço, na testa, no peito.
Sem aguentar a agonia de estar entre quatro paredes, sai de casa a correr. Respira fundo, inala com tanta força que o peito quase rebenta. Inalando vai contendo as lágrimas. Inala e empurra-as para dentro, pelo menos por enquanto.
Sai e mete-se no carro, roda a chave e deixa-se levar pela noite, sua confidente, sua amiga e também o seu maior pesadelo.
Ainda não percebeu se a ama ou odeia. Como tudo o resto.
Parou o carro. Recosta o banco, abre a janela e olha para o tecto do carro. Liga o rádio ,mete um cd. Como qualquer mulher deprimida, escolhe a música mais triste que encontra.
Fecha os olhos, pensa numa solução. Mas não existem fórmulas matemáticas ou mágicas. A ciência borrifou-se para ela.
Acende mais um cigarro, mais uma esfregadela na nuca. Agora sim não inala, deixa as lágrimas saltarem-lhe dos olhos. Saltam, dançam, rebolam.
Sente-se numa espiral. Estonteada e confusa abre, ainda mais a janela, e mete a cabeça de fora, mas nem brisa há. Nem o tempo ajuda.
Anda há tempo demais a adiar o inevitável. Pega no telefone, escreve uma série de palavras e apaga, fica nisto uns vinte minutos.
Decide-se, escreve a mensagem e memoriza-a para a enviar mais tarde, muito mais tarde. Talvez daqui a uns anos.
É sempre a mesma coisa, nunca faz nada atempadamente, constantemente a fazer expirar os prazos da sua vida. Cobarde! Prefere sofrer do que arriscar, é ridícula esta mulher!
Roda a chave do carro e ruma até casa. Deita-se na cama e pensa em voz alta “por que não lhe disse que ele nunca foi uma chama na minha vida, mas sim o fogo”
Dá uma reviravolta na cama.
Hoje já é tarde demais!!
Thursday, July 14, 2005
Aqui e agora...
Uma das sensações mais ingratas e dolorosas é a perda .Seja de alguém, da esperança, duma ideia, o que for, até mesmo da chave da vossa casa.
Sentir que já não é nosso, que está suspenso no ar, vazio, à mercê de tudo e todos, em suma, não nos pertence.
Pode passar a ser de alguém, de ninguém, mas já não é teu!
Dói, corrói, mói….
Poderei falar-vos do quanto é difícil perder alguém. Não por negligência, mau feitio, descuido, desatenção, nem mesmo pela senhora da foice enferrujada.
Mas sim, alguém que se vai embora e bate com a porta do vosso coração, bate com a mesma intensidade com que fecha umas portadas escancaradas por uma corrente de ar, das fortes!
Bate com a porta, esfrega os pés no vosso tapete e ainda pede para ser acompanhado.
Como é que se escolta alguém que vai desaparecer da nossa vida? Como lhe podemos dar o braço se queremos que fique?
Tshhh, é preciso ser descarado, não acham? Ou tem muita lata ou já se lhe acabou o Amor.
Mas, quando se acaba o Amor, aquilo que sentimos não chega para os dois? Não podemos dizer que está tudo bem?
Fingir que não somos possessivos, que as crises são normais, que a paixão arrefece…Faze-lo acreditar que a chama dele, agora feita em cinzas, é sintomática do stress, que é culpa dos outros, NUNCA nossa!
Mas não é! É claro que não é!
A nossa labareda, aquela que nos fazia vibrar, estremecer ao mínimo toque, olhar, cheiro, pensamento até..A nossa labareda, que agora é só minha, vejo-a arder. Não ficou cinzenta.
Tento convencer-me que volta, que reconsidera, que ainda me quer. Mas a ampulheta não pára, os grãos de areia juntam-se e nem uma notícia, nem uma saudade, nem uma procura.
Mesmo assim desculpo, invento, justifico-me para não encarar o que está diante dos meus olhos. Armo birra e jogo à cabra-cega, ato o lenço à volta dos olhos.
Até ao dia em que o nó se desfaz, descubro o que me rodeia e encontro-me. Preparo-me e pulo, salto da cúpula e vejo o que me espera.
Eu….
Mais um dia que passa....
Muitas vezes, aquilo que sentimos e que queremos dizer já foi dito por outros. Aqui está uma dessas situações....
Parece dramático, trágico até..Parece que o chão nos foge dos pés, mais rápido que a nossa sombra..
"Não foi o cinismo, não foi a mentira, não foi a desilusão, não foi o desatino...
O mal que ele me fez é rir-me de mim mesma... Carne pervertida que me apunhalou. Amá-lo para quê?
O meu drama não tem nada de confuso ou complicado. É o drama de quem ama sobressaltado e na descrença iludida não confia num abraço, num olhar, numa promessa, pois só encontrou no amor a transitória certeza de ter vivido."
Wednesday, July 13, 2005
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